“Beije a mesa do seu trabalho como um padre beija o altar “.
Existem pessoas que vivem suas profissões como uma missão de santidade. Acreditam realmente que um dia terão que responder à Deus a pergunta – “O que fez com o tempo que te dei?”
Quando essa pergunta entra no coração, ela gela até a alma!
Historicamente falando, muitos diminuem a vocação do trabalho por falta de exemplos e conhecimento. Na verdade, desprezam tudo o que é comum, ordinário. O fato é que vivemos trabalhando, logo, a vida de um trabalhador comum conecta-se totalmente com a resposta que ele dá vivendo o ordinário da vida, ou seja, no trabalho em seu cotidiano.
Exemplo:
Quem serve mais à Deus?
Uma freira orando durante 3 horas ou uma contadora preenchendo uma planilha?
A própria contadora responderia que é a freira, rsrsrs.
Mas não é!
Existem chamados que são muito especiais mas não são melhores.
A resposta mais perto do ideal seria – “Quem vive sua vocação com maior dedicação, fazendo o que deve ser feito e muito bem feito!”
Entende o que eu quero dizer?
Trabalho é doação, trabalho é caridade tal como qualquer “chamado” que admiramos por nos aproximar do amor. Porém, ele precisa ser envolto de uma vida interior que o torna mais fecundo, nos aproximando da bondade, beleza e verdade.
